Porcentual inclui os 20% de taxas impostas antes das tarifas recíprocas em fevereiro e março
O governo americano informou nesta quinta-feira, 10, que as tarifas totais impostas sobre produtos chineses, são de 145%, e não 125%, como anunciado ontem. A explicação da Casa Branca é que na conta de 125% não entravam os 20% que já haviam sido anunciados em fevereiro e março.

A decisão tem objetivo de retaliar a imposição de uma tarifa de 84% pela China sobre produtos americanos, medida que Pequim adotou após os EUA aumentarem seus próprios impostos no início do mês. O texto da Casa Branca justifica a mudança como necessária para combater “políticas industriais chinesas que prejudicam a manufatura dos EUA”.
Enquanto a tarifa sobre a China dispara, outros 75 parceiros comerciais terão suas taxas específicas suspensas por 90 dias, substituídas por uma alíquota única de 10%. A medida beneficia países que, segundo Trump, demonstraram “alinhamento com os EUA em segurança e comércio justo”.
Além disso, importações de baixo valor (como pequenas encomendas da China) terão tarifas por item postal aumentadas de US$ 75 para US$ 100 em maio e US$ 200 em junho, fechando brechas que permitiam evitar taxações mais altas.
Por Estadão