Por Redação – Jornal Folha do Comércio
A política, como a vida, não perdoa a insistência na mediocridade. O deputado estadual Gustavo Sebba, herdeiro de um capital político que parece esvair-se a cada eleição em Catalão, protagoniza mais um capítulo de desgaste e desorientação estratégica. O parlamentar, outrora promissor, vê-se hoje relegado a um plano secundário no cenário político local, marcado por derrotas sucessivas e pela perda de relevância diante da sólida liderança do atual prefeito Velomar Rios.
Em meio ao refluxo de sua influência, o que se observa é um movimento desesperado – e francamente desastrado – nos bastidores da comunicação regional. Funcionários da Assembleia Legislativa de Goiás, Ricardo Nogueira e Yan Mesquita, lotados no gabinete de Sebba, mas operando nos estúdios da Rádio Sucesso FM – emissora de propriedade da família do deputado – assumem a tarefa inglória de tentar minar, dia após dia, a imagem da atual gestão municipal.


A missão, no entanto, revela-se inglória não apenas pela falta de habilidade dos emissários, mas também pela solidez dos fatos. A população de Catalão, que assiste aos avanços administrativos da gestão Velomar, parece imune à verborragia mal planejada e às tentativas pueris de desconstrução política. O rádio, ferramenta nobre quando usada com isenção e compromisso público, tornou-se, neste caso, um palco de conveniência pessoal e manipulação inábil.
A verdade é que, longe de oferecer conteúdo crítico de valor ou promover o debate democrático, a emissora opera como caixa de ressonância de uma estratégia fracassada. A ausência de resultados palpáveis – seja na Assembleia, seja no próprio município – expõe a fragilidade do projeto político de Sebba, que, segundo fontes próximas, já cogita exonerar os dois operadores por “serviço mal prestado”.

Não seria a primeira vez que se tenta, em vão, fabricar um mito onde há apenas vaidade. A história política recente de Catalão mostra que o eleitorado amadureceu. Ganha quem entrega. E perde, de forma reiterada, quem aposta na intriga como atalho ao poder.
A cada gesto impensado, Gustavo Sebba distancia-se mais da condição de alternativa viável à Prefeitura de Catalão. Seu projeto, outrora sustentado pelo sobrenome e pelo microfone, agora patina na lama da desinformação e do improviso. E, nesse teatro de enganos, nem mesmo os atores de apoio conseguem manter-se em cena.