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Vídeo: Mãe celebra RG social do filho trans de sete anos: ‘Renasceu’

de admin

Influenciadora Cinthya Cristina compartilha na internet a trajetória do pequeno Miguel

mãe solo e influenciadora digital Cinthya Cristina, de 35 anos, emocionou a web ao celebrar a emissão do RG social do filho trans de sete anos, o pequeno Miguel. Com mais de 140 mil seguidores, Cinthya compartilhou o momento como um marco de amor, respeito e reconhecimento pela identidade do menino. “Sou a mãe do Miguel, e você não imagina o quanto me honra poder dizer isso”, escreveu nas redes sociais.

Cinthya afirma com orgulho que o filho tem o direito de ser reconhecido “por ser quem é, com orgulho, com verdade e com respeito”. E declarou: “O mundo pode ser barulhento, cruel às vezes… Mas eu estarei sempre aqui, sendo seu escudo, sua voz quando for preciso. Porque eu sou a mãe de um menino corajoso”.

Miguel começou a demonstrar desconforto com a própria aparência e com o modo como era tratado antes mesmo de completar cinco anos. As queixas constantes com o cabelo longo, as roupas e os pronomes usados para se referirem a ele passaram a gerar até dores físicas. Foi aí que a mãe, ainda sem saber sobre a existência de crianças trans, decidiu buscar ajuda. “Tive que estudar, entender o que estava acontecendo com ele. Como eu não sabia que existia, não era uma coisa que era possível na minha cabeça”, contou.

Um dos momentos mais marcantes para Cinthya foi quando decidiu cortar o cabelo do filho, atendendo a um pedido que ele fazia insistentemente. “Do dia que eu cortei o cabelo até hoje, ele nunca mais apresentou nenhuma dor. Não teve mais dor abdominal, gritos, choros, medo, mais nada, acabou”, relembrou. Segundo ela, foi como se Miguel tivesse renascido. “Eu tenho um filho antes do corte de cabelo e um filho depois do corte de cabelo. O sorriso dele na hora que viu o cabelo cortado foi instantâneo. Iluminou aquela criança”.

A partir daí, Cinthya passou a prestar ainda mais atenção no comportamento do menino, que também não queria ser chamado no feminino. Após conhecer outras mães de crianças trans, percebeu que não estava sozinha e passou a ajudar o filho na escolha de um novo nome. Depois de várias tentativas, foi o próprio menino quem decidiu: “É Miguel. Esse já era o meu nome”, disse ele ao voltar da escola.

Era você. Sempre foi. Mesmo quando o mundo ainda não enxergava, você já brilhava como Miguel”, escreveu na publicação celebrando a emissão do RG social.

Por Mais Goiás

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