China está sujeita a tarifas de até 245% em caso de retaliação aos EUA, diz Casa Branca – Blog Folha do Comercio
Home Conflito China está sujeita a tarifas de até 245% em caso de retaliação aos EUA, diz Casa Branca

China está sujeita a tarifas de até 245% em caso de retaliação aos EUA, diz Casa Branca

de admin

Atualmente, tarifação dos EUA sobre importações chinesas é de 145%, enquanto país asiático impôs imposto de 125% sobre produtos americanos; China já sinalizou que não pretende mais retaliar

A China está sujeita a pagar tarifas de até 245% para exportar seus produtos para os Estados Unidos caso tome novas medidas retaliatórias, segundo ficha informativa divulgada pela Casa Branca na terça-feira, 15. Atualmente, a tarifação dos EUA sobre importações chinesas é de 145%.

Nesta quarta-feira, 16, a China pediu que os Estados Unidos “parem de ameaçar e chantagear”, depois que a Casa Branca transferiu para Pequim a responsabilidade de iniciar uma negociação para diminuir a escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

China respondeu Trump com tarifas de 125% sobre as importações americanas em seu território
China respondeu Trump com tarifas de 125% sobre as importações americanas em seu território Foto: AFP

“A China não quer brigar, mas não tem medo de brigar”, reiterou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, na quarta-feira. “Se os Estados Unidos realmente quiserem resolver a questão por meio do diálogo e da negociação, devem parar de exercer pressão extrema, parar de ameaçar e chantagear, e conversar com a China com base na igualdade, no respeito e no benefício mútuo”, disse.

O presidente Donald Trump lançou uma guerra tarifária contra aliados e rivais, na qual a China sofreu o maior impacto. O gigante asiático respondeu com tarifas de 125% sobre as importações americanas em seu território.

No fim da semana passada, a China sinalizou que não pretende mais acompanhar eventuais novos aumentos de tarifas por Washington, com a alegação de que não faria sentido do ponto de vista econômico./Com AP

Por Estadão


Você pode interessar!