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Homem em surto destrói pet shop após morte de cadela no Distrito Federal

de admin

Testemunhas relataram que o homem estava sem camisa e de cueca, demonstrando forte abalo emocional

Tutor inconformado com a morte da cadela usou martelos para depredar a clínica veterinária (Divulgação PMDF)

Um homem entrou em surto após a morte de sua cadela durante uma cesariana e destruiu um pet shop localizado na Rua 8, em Vicente Pires, região administrativa do Distrito Federal, na manhã de sexta-feira (14/02). O incidente, que ocorreu por volta do meio-dia, mobilizou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que atuaram em conjunto para conter o homem, que estava visivelmente alterado.

De acordo com os bombeiros, o tutor havia deixado sua cadela na clínica no último sábado (08/02) para um parto cesáreo, mas, durante o procedimento veterinário, o animal morreu. Inconformado com a perda, ele procurou uma Comissão de Proteção aos Animais, que, após averiguação, confirmou que todos os protocolos foram seguidos corretamente, isentando a clínica de qualquer responsabilidade pela morte de sua cachorra.

Mesmo após a confirmação de que o veterinário não teve culpa, o homem retornou à clínica no dia seguinte, visivelmente abalado e armado com dois martelos, e começou a destruir objetos e a fachada do estabelecimento. Testemunhas relataram que ele estava sem camisa e usando apenas uma cueca, indicando que estava em um surto emocional intenso.

Após isolar a área, os militares iniciaram a negociação com o homem. Alguns minutos de diálogo foram suficientes para que ele fosse imobilizado com segurança e recebesse atendimento médico no local. Em seguida, o homem foi conduzido à delegacia da Polícia Civil da região, onde as investigações sobre o caso prosseguirão.

Não foi informado se o homem faz uso de medicamentos controlados, se possui histórico de problemas mentais ou se a morte de sua cadela teria desencadeado esse comportamento. O nome dele não foi divulgado e sua defesa não foi localizada, deixando o espaço aberto para eventuais manifestações.

Por Mais Goiás

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