Para a Fecomércio-GO, as medidas adotadas pela Prefeitura são fundamentais para garantir uma cidade mais organizada e eficiente no trânsito

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, disse que vê como “necessidade” a proibição de estacionamentos em grandes avenidas de Goiânia. Ele avaliou positivamente as mudanças no trânsito promovidas pela Prefeitura, que incluem a desobstrução de vias arteriais e a proibição de estacionamentos laterais. Em entrevista ao portal Mais Goiás, Baiocchi afirmou que as intervenções são necessárias para melhorar a mobilidade urbana e beneficiar o transporte coletivo.
“Vejo com bons olhos todas as intervenções que visam melhorar o trânsito, dar mais mobilidade e, sem dúvida, isso melhora inclusive o transporte coletivo”, destacou Marcelo Baiocchi ao Mais Goiás. Ele citou ações como a liberação de conversões à direita em alguns cruzamentos e a redução de semáforos como medidas que contribuem para a fluidez viária. No total, a Prefeitura vai ativar a terceira via para trânsito dos veículos e a proibição do estacionamento em 11 vias da cidade.
O presidente da Fecomércio-GO enfatizou que a expansão de Goiânia traz desafios de mobilidade que precisam ser enfrentados com soluções estruturais. “Não há como ter o crescimento de uma cidade do porte que Goiânia tem tomado sem enfrentar os problemas de trânsito. Uma faixa de estacionamento significa um terço a menos da via sendo utilizada para o tráfego, o que causa dificuldades na mobilidade urbana”, pontuou.
Avaliação sobre estacionamentos em grandes avenidas de Goiânia
De acordo com Baiocchi, a entidade considera essencial a reavaliação do uso dos estacionamentos em grandes avenidas, como a 136, Jamel Cecílio e Castelo Branco. “As mudanças não são uma questão de ser a favor ou contra, mas sim uma necessidade. É o custo do crescimento da cidade”, argumentou.
Ele também chamou a atenção para um aspecto relevante do uso dos estacionamentos nessas regiões. De acordo com Baiocchi, a ausência de um sistema de estacionamento rotativo, como a Área Azul adotada no centro da cidade, faz com que os espaços sejam ocupados por funcionários das empresas locais durante todo o dia, em vez de servirem aos clientes dos comércios.
“Nossos clientes já não encontram vagas porque os estacionamentos são tomados por funcionários que deixam seus carros o dia inteiro ali. Sem um sistema de controle, como a Área Azul, a proibição dos estacionamentos não fará diferença para os consumidores”, explicou.
Para a Fecomércio-GO, as medidas adotadas pela Prefeitura são fundamentais para garantir uma cidade mais organizada e eficiente no trânsito. “A mobilidade urbana pede esse espaço para facilitar o escoamento do trânsito. Entendemos que essas medidas são necessárias”, concluiu Baiocchi.
Por Mais Goiás