Paulo Vitor Azevedo foi condenado em 2023, mas júri foi anulado

Acontece, nesta quinta-feira (6), um novo julgamento do caso Priscila Brenda, em Catalão. A jovem de 14 anos desapareceu em 2012 e, em 2023, o então namorado, Paulo Vitor Azevedo, acusado de matá-la e ocultar o corpo, foi condenado a 18 anos de prisão, mas houve a anulação da sentença.
A anulação ocorreu, pois a Justiça descobriu que um dos jurados pedia justiça por Priscila nas redes sociais. Essa postura comprometeu a imparcialidade do júri, conforme o Judiciário.
À época, Claudomiro Marinho Junior, amigo de Paulo, foi inocentado. Ele era acusado de ter envolvimento nos dois crimes praticados contra a garota.
Os dois foram presos em 2014, ambos indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. Porém, posteriormente, ganharam direito de responder ao processo em liberdade.
Sobre o caso, testemunhas disseram à Polícia Civil que a jovem entrou no carro de Paulo, que estava com Claudomiro, e não foi mais vista. O corpo da adolescente nunca foi encontrado. Em 2014, a delegada Alessandra Maria de Castro afirmou que havia indícios de assassinato, por isso os acusados foram indiciados por homicídio e ocultação de cadáver.
Quando houve a anulação (apenas no caso de Paulo), a família se revoltou. Em depoimento, o ex-namorado relatou que esteve com a jovem no dia, mas que ela não entrou em seu carro.
Por Mais Goiás