GCM alegou que interveio após ouvir um estampido e o anúncio de roubo contra ele; agente segue como investigado e teve a sua arma de fogo apreendida. Criminosos foram presos em flagrante
Um jovem de 21 anos foi morto por um guarda-civil metropolitano na Rodovia dos Imigrantes na tarde de sábado, 11. O rapaz era vítima de uma tentativa de assalto a motocicleta. A ocorrência foi registrada na altura do km 20, na região de Diadema, na Grande São Paulo.
O GCM seguia com a sua moto pela rodovia quando reagiu a uma tentativa de roubo, atirando contra os assaltantes. Um dos disparou atingiu o jovem de 21 anos que morreu no local. Como a identidade do guarda não foi revelada, a defesa não foi encontrada.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado, em depoimento à polícia, o guarda-civil apresentou sua versão, afirmando que reagiu a um assalto após ouvir um estampido e o anúncio de roubo contra ele. “O agente segue como investigado e teve a sua arma de fogo apreendida”, disse a pasta.
“Infelizmente, houve troca de tiros no local e o usuário abordado na moto acabou falecendo”, disse a Ecovias, que administra a via. A Polícia Civil de Diadema está apurando as circunstâncias da ocorrência.
Conforme a investigação, os criminosos, de 24 e 30 anos, foram presos em flagrante por tentativa de roubo e receptação de veículo. Um deles também ficou ferido, sendo socorrido, de acordo com a Ecovias.
A motocicleta que foi utilizada pelos assaltantes havia sido roubada anteriormente e foi devolvida ao proprietário.
O caso foi registrado no 3° DP de Diadema como homicídio culposo, receptação de veículo, tentativa de roubo, localização/apreensão e entrega de veículo e localização/apreensão de objeto.
No ano passado, o Estadão publicou reportagem sobre vias próximas às rodovias dos Bandeirantes e Imigrantes que têm atraído criminosos pela facilidade de evasão após o crime. Na ocasião, a Secretaria da Segurança Pública do Estado afirmou, em nota, estar empenhada no combate à criminalidade em todo o Estado e dsse desenvolver constantemente políticas públicas de enfrentamento aos crimes contra a vida e mortes violentas, como os latrocínios.
Por Estadão