Cobrança entrou em vigor nesta quarta, 8. Solicitação de autorização poderá ser feita de forma eletrônica e é válida para permanências curtas, de até seis meses
A partir desta quarta-feira, 8, pessoas sem nacionalidade britânica que desejam viajar ao Reino Unido precisarão solicitar uma autorização eletrônica de viagem (Electronic Travel Authorization – ETA, em inglês). A autorização é válida para permanência de até seis meses. Estadias maiores precisam de visto.
Antes, a maioria dos turistas – incluindo os brasileiros – podiam entrar no Reino Unido, para estadias curtas, apenas com o passaporte, sem necessidade de visto de turismo, assim como é no restante da Europa. A medida aplica-se a portadores de todos os tipos de passaportes (comuns, oficiais e diplomáticos).
Por enquanto os cidadãos da União europeia – incluindo os brasileiros que tiverem dupla cidadania – não precisam do ETA, mas isso irá mudar a partir de abril.
Estrangeiros que possuem um visto britânico ou têm permissão para viver, morar ou estudar no Reino Unido também não precisam emitir a autorização.
A autorização pode ser obtida no site do governo britânico e custará £10 (aproximadamente R$ 77). Segundo as autoridades britânicas, o solicitante geralmente recebe uma decisão em relação ao pedido dentro de até 3 dias úteis. Para viagens em grupo, cada pessoa deve se inscrever separadamente.
O solicitante receberá um e-mail confirmando que obteve uma ETA, que é vinculado ao passaporte usado na inscrição. Por isso, se o passaporte vencer ou uma nova via for emitida, será necessário solicitar uma nova autorização.
O ETA tem validade de dois anos. Mas a autorização não garante a entrada no Reino Unido, sendo preciso ainda passar por um oficial da imigração britânica.
Por Estadão