Um deles, o empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, era dono da aeronave e também o piloto
Ao todo, dez pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte na manhã de domingo (22), em Gramado (RS). Um deles, o empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, era dono da aeronave e também o piloto.
Os dez ocupantes do avião eram parentes. Junto com Luiz, a esposa e três filhas. O Esporte Clube Pinheiros divulgou a identidade de todos os passageiros que morreram, em nota de pesar. Confira:
Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi (dono e piloto do avião);
Tatiana Natucci Niro (esposa de Luiz e mãe das três adolescentes);
Maria Eduarda Niro Galeazzi (filha de Tatiana e Luiz);
Maria Elena Niro Galeazzi (filha de Tatiana e Luiz);
Maria Antônia Niro Galeazzi (filha de Tatiana e Luiz);
Lilian Natucci (mãe de Tatiana e Veridiana);
Veridiana Natucci Niro (irmã de Tatiana e esposa de Bruno, mãe de Giulia e Mateo);
Bruno Cardoso Munhoz de Guimarães Araújo (marido de Veridiana e pai de Giulia e Mateo);
Giulia e Mateo (filhos de Veridiana e Bruno).
“Não há mais palavras que possam expressar a dor dos pinheirenses neste momento”, diz trecho da nota. O avião saiu de Canela (RS) com destino a Jundiaí (SP), mas caiu em Gramado após alguns minutos da decolagem.
Em nota, a secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul informou que o avião colidiu com a chaminé de um prédio, depois com o segundo andar de uma residência e caiu em uma loja de imóveis. Destroços atingiram uma pousada. Cerca de 25 pessoas se feriram.
Investigação do acidente aéreo em Gramado
Investigadores do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), localizado em Canoas (RS), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência. Eles chegaram ao local ainda no domingo.
Ao Mais Goiás, o órgão informou que, na ação inicial, utiliza “técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”.
Não há prazo para concluir as investigações, mas será “o menor possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.
Por Mais Goiás