Colegiado discutiria saúde de Goiânia, mas reunião foi inviabilizada após toda cúpula da pasta ser presa
A operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) deflagrada nesta quarta-feira (27), que mirava irregularidades na saúde pública de Goiânia acabou provocando o cancelamento da reunião entre o grupo de transição da gestão Rogério Cruz (SD) e do prefeito eleito Sandro Mabel (UB), prevista para a tarde de hoje. A “Operação Comorbidade” resultou na prisão do secretário de Saúde, Wilson Pollara.
A coluna apurou que as equipes da transição iriam se debruçar justamente na Secretaria de Saúde e também no Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas). Com praticamente toda a cúpula da pasta presa, em decorrência da operação, o colegiado considerou a reunião inviável.
Além de Pollara, foram presos Quesede Ayres Henrique que atua como secretário-executivo da pasta e Bruno Vianna, diretor financeiro da Secretaria Municipal de Saúde. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e determinada a suspensão das funções públicas dos três servidores.
As ações foram realizadas na sede da Secretaria Municipal de Saúde, nas residências dos presos e de um empresário vinculado aos contratos investigados. Durante as buscas, os agentes encontraram R$ 20.085,00 em dinheiro na posse de um dos alvos. Por meio de nota, a Prefeitura de Goiânia destacou que está contribuindo com as investigações.
Por Mais Goiás