Ressaca eleitoral
Levantamento feito pelo portal Metrópoles mostra que o mesmo aconteceu em pelo menos outras quatro cidades brasileiras
Prédio do Paço Municipal de Goiânia (Foto: Divulgação)
Não foi só em Goiânia que o prefeito derrotado pelas urnas assinou um decretão com exonerações em massa. Levantamento feito pelo portal Metrópoles mostra que o mesmo aconteceu em pelo menos outras quatro cidades brasileiras.
O caso de Goiânia afetou a vida de quase dois mil servidores comissionados, que de uma hora para outra, e sem aviso prévio, viram-se desempregados. O decreto assinado pelo prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), que ficou em penúltimo no primeiro turno, foi publicado no Diário Oficial do dia 8 de outubro, dois dias depois da eleição, e revogado horas depois em razão da pressão que ele sofreu.
Em Teresina, capital do Piauí, o prefeiro Dr. Pessoa (PRD) também não conseguiu se reeleger. Ficou com um percentual de votos válidos ainda menor do que o de Rogério Cruz: 2,2%. Na última segunda-feira, ele assinou um decreto com 37 exonerações de pessoas ligadas a funções de confiança.
Em Rio Bonito, no interior do Rio de Janeiro, o prefeito Leandro Peixe (PSD), terceiro colocado nas eleições, exonerou praticamente todos os comissionados da administração municipal.
Em Monte Mor, interior de São Paulo, o prefeito Edivaldo Antônio Brischi (PSD) demitiu 40 comissionados da prefeitura.
Em Canindé de São Francisco, o prefeito Weldo Mariano (PT) não conseguiu eleger o seu sucessor, Kaka Andrade (PSD), e em razão disso assinou um decreto que pôs na rua todos os ocupantes de cargos comissionados.