Sigla, que vai lançar 56 candidatos ao legislativo municipal, ainda não confirmou nome o vice
Tabata Amaral foi confirmada como candidata à prefeitura de São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), neste sábado 27.
O evento foi realizado na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, na Zona Norte da capital paulista.
“Eu tenho uma baita experiência em contrariar os profetas da derrota”, disse a Tabata, ao discursar. “A gente vai estar no segundo turno. Com a benção de deus e o voto do povo, a gente vai vencer essa eleição”, afirmou.
O vice-presidente Geraldo Alckmin, que estava ao lado do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, falou sobre a candidata, contextualizando o quadro político brasileiro.
“Nós vivemos hoje, no Brasil, uma política polarizada. De um lado, quem acredita na democracia, no voto. E aqueles que gostam da ditadura e querem tirar o direito sagrado de o eleitor votar. O lado da Tabata é o nosso lado, é o melhor lado, o de quem quer trabalhar”, disse Alckmin.
Já França aproveitou o evento para para lançar críticas ao atual prefeito de SP, Ricardo Nunes (MDB). “Ele é um prefeito envergonhado, dá a impressão que ele está com vergonha e com medo de ser prefeito. Ele terceirizou a prefeitura para os grupos políticos que controlam a cidade”, indicou o ministro.
No evento de hoje, o PSB confirmou que vai lançar 56 candidatos aos cargos de vereador na capital paulista. A sigla, porém, ainda não indicou quem será o candidato a vice na chapa de Tabata.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.