Ainda conforme o levantamento, há 101 casos que estão sob investigação epidemiológica. Os óbitos já oficiais, representam um incremento de 18,52% em relação a todo o ano de 2023, quando foram anotados 54 registros. Tem-se ainda de 2023, 8 casos pendentes em investigação.
O mapa da dengue em Goiás revela que 144 dos 246 municípios de Goiás estão em situação de emergência (vermelho). 100 municípios estão na classificação de alerta (amarelo) e apenas 2, na classificação de preparação (verde).
Essa classificação leva em consideração o coeficiente da dengue, ou seja, o número de casos por 100 mil habitantes.
O número de casos notificados, levando em consideração a Semana 12, passou de 39.761 em 2023 para 142.068 esse ano, com incremento de 257,30%. Já o número de casos confirmados subiu de 23.100 para 65.117, com variação de 181,89%.
Municípios
Os 10 municípios goianos com maior número de casos notificados de dengue, são: Anápolis (15.830), Goiânia (14.972), Aparecida de Goiânia (7.053), Luziânia (9.462), Jataí (5.556), Novo gama (5.071), Rio Verde (4.625), Valparaíso de Goiás (4.345), Águas Lindas de Goiás (3.775) e Planaltina (3.090).
No ano de 2022, Goiás registrou o maior número de registro de óbitos na série histórica, tomada desde 2011. Naquele ano, foram contabilizadas 182 mortes por dengue e suas complicações.
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No cenário atual, Anápolis aparece com o maior número de óbitos, totalizando 12. Luziânia tem 08; Valparaíso de Goiás, 05; Cristalina, Aurilândia, Uruaçu, 03 cada; Goiânia, Iporá, Cidade Ocidental, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto, 02 cada; Caldas Novas, Mineiros, Alvorada do Norte, Aparecida de Goiânia, Formosa e Alto Horizonte, 01 cada.
Problema de todos
Em Anápolis, a Prefeitura Municipal vem realizando uma grande força-tarefa para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, que além da dengue, transmite outras doenças como Chikungunya e zika.
A mobilização conta com diversos parceiros na sociedade civil organizada, incluindo a participação de militares da Base Aérea.
Contudo, é fundamental que a população também colabore, uma vez que os estudos apontam que cerca de 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências.
Daí, a necessidade de reforçar as orientações que já são conhecidas de todos, ou seja, retirar todos os objetivos que possam acumular água, porque são nesses ambientes que o mosquito se reproduz e numa grande velocidade.