
Lembra dele? Pelo visto, o show de Kanye West, ex de Kim Kardashian, pode não acontecer no Brasil. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que o rapper, conhecido por declarações racistas, gordofóbicas, homofóbicas, misóginas e antissemitas, não poderá se apresentar na capital paulista, reforçando que o americano “não vai cantar nem uma palavra” em nenhum espaço público da cidade. A decisão foi motivada por falas do cantor, que já declarou publicamente ser nazista, que “ama Hitler” e que P. Diddy é “seu herói”.
“Em equipamento da prefeitura, ninguém que faça apologia do nazismo vai tocar ou cantar”, declarou Ricardo Nunes ao ser questionado sobre o evento, previsto para o dia 29 de novembro. O prefeito ainda afirmou que “fica ruim para a prefeitura alguém assumidamente nazista fazer show em São Paulo”.
As falas de Kanye West, mais conhecido pelas polêmicas do que pelas próprias músicas, geraram repúdio internacional. O cantor, que também já foi acusado de agressão sexual, afirmou ainda que não pretende se desculpar pelas declarações passadas e que continuará expressando suas opiniões livremente.
A apresentação de Kanye West em São Paulo ainda não tem local confirmado. Inicialmente marcada para o Autódromo de Interlagos, a produção precisou buscar outro espaço após a Prefeitura vetar o uso do local. Os organizadores, no entanto, garantem que o show será mantido. “Ele quer vir, a gente quer, vamos fazer acontecer”, disse Guilherme Cavalcante, um dos responsáveis pelo evento.
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Segundo Cavalcante, a decisão da Prefeitura pegou os produtores de surpresa e gerou prejuízo. “Só pagamos o artista porque eles confirmaram o local. Como você confirma um show desse porte e depois volta atrás?”, questionou.
Já o prefeito Ricardo Nunes reafirmou que a administração municipal não permitirá apresentações de Kanye West se houver indícios de apologia ao nazismo ou discursos de ódio. “Nós não aceitamos e vamos fazer tudo o que for necessário para que ninguém que faça apologia do nazismo tenha qualquer tipo de atividade aqui na cidade de São Paulo”, concluiu.
Por Mais Goiás

