
A peregrinação da relíquia e da imagem de Santa Rita de Cássia pela Arquidiocese de Goiânia chega ao fim nesta sexta-feira (7), com a acolhida solene no Santuário Basílica Sagrada Família, na Vila Canaã. Conhecida como a “Santa das Causas Impossíveis”, Santa Rita é uma das figuras mais queridas da devoção católica e sua visita mobiliza fiéis de toda a capital e região metropolitana.
A programação começa ao amanhecer, com a tradicional Missa das Rosas, às 6h30, presidida pelo padre Michel Pires, reitor do Santuário mineiro de Santa Rita de Cássia. A celebração será concelebrada pelos padres Rodrigo de Castro (reitor da Basílica Sagrada Família), Dione Piza (vice-reitor) e pelos colaboradores André Luiz, Erasmo Divino, Divino Carvalho e Fábio Cardoso. Durante todo o dia, novas missas estão previstas às 9h, 12h, 15h e 19h30, com transmissão ao vivo pelo canal da Basílica no YouTube.
A imagem peregrina que chega a Goiânia é uma escultura em madeira de aproximadamente 40 centímetros, criada pelo Ateliê Ambrósio Corduba, do Rio Grande do Norte, com pintura da artista Ana Cláudia, de Franca (SP). A peça abriga uma relíquia de segundo grau, um fragmento da túnica que revestiu o corpo incorrupto de Santa Rita, doada pelo Mosteiro de Cássia, na Itália, ao padre Pedro Alcídes, da cidade mineira de Cássia. Segundo a Arquidiocese, a peregrinação é uma oportunidade de aproximar o coração dos fiéis da Santa das Causas Impossíveis.
O Santuário de Santa Rita de Cássia, localizado no sul de Minas Gerais, é o maior do mundo dedicado à santa e recebe milhares de devotos todos os anos. A peregrinação das relíquias tem o propósito de levar aos fiéis brasileiros a experiência espiritual dos dois santuários, o italiano e o mineiro, para aqueles que não podem viajar até a Itália. “Na impossibilidade de ir a Cássia, um pedacinho da santa vem ao encontro do devoto”, diz a nota do Santuário Basílica Sagrada Família.
Nascida por volta de 1381, em Roccaporena, na Úmbria (Itália), Santa Rita de Cássia tornou-se símbolo de perseverança, fé e perdão. Beatificada em 1627 e canonizada em 1900, ela é uma das santas mais veneradas do catolicismo. Seu corpo permanece incorrupto em uma urna transparente na Basílica de Cássia, que atrai peregrinos do mundo inteiro. Em Goiânia, sua presença é celebrada como um momento de renovação espiritual e esperança.
Por Mais Goiás

