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Mulher que dizia ser Madeleine McCann é condenada por assediar pais da menina desaparecida

Caso da menina, que sumiu aos 3 anos de idade em 2007, em Portugal, até hoje não foi eluciado

de admin

Mulher que dizia ser Madeleine McCann é condenada por assediar pais da menina desaparecida aos 3 anos de idade em 2007, em Portugal

Uma mulher polonesa que afirmou por mais de dois anos ser Madeleine McCann, a menina britânica desaparecida em Portugal em 2007, foi declarada culpada nesta sexta-feira (7) pela Justiça do Reino Unido de assediar os pais da criança. Julia Wandelt, 24, estava sendo julgada desde o início de outubro por ter assediado os pais de Madeleine entre junho de 2022 e fevereiro de 2025, com mensagens de texto e telefonemas, afirmando ser a menina desaparecida.

Ao fim do julgamento de cinco semanas em um tribunal em Leicester, o júri, entretanto, absolveu Wandelt de “stalking”, que no direito britânico corresponde a seguir alguém ou apresentar-se em sua residência de forma não solicitada e com um comportamento obsessivo.

A sentença da polonesa será informada em uma próxima audiência.

Wandelt, que havia se declarado inocente, cobriu o rosto com as mãos ao ouvir o veredicto. A acusada afirmou que não queria atrair atenção ou obter benefício econômico, “mas simplesmente saber realmente” quem ela era.

Karen Spragg, uma mulher britânica também acusada neste mesmo caso, foi absolvida das mesmas acusações pelo júri.

Madeleine McCann desapareceu aos três anos de idade, em maio de 2007, de um complexo turístico no Algarve, enquanto seus pais jantavam em um restaurante próximo.

Seu desaparecimento, que até hoje não foi esclarecido, teve impacto mundial e uma investigação com muitas reviravoltas.

Durante o julgamento de Wandelt, o casal McCann, assim como o irmão e a irmã de Madeleine, gêmeos hoje com 20 anos, relataram a angústia e o estresse causados pelas alegações e pelo que chamaram de intrusão da acusada em sua vida privada.

O alemão Christian Brückner, 48, principal suspeito do desaparecimento de Madeleine, saiu de uma prisão em seu país em 17 de setembro, após cumprir uma pena por estupro em outro caso. Brückner, porém, não foi acusado no caso McCann devido à falta de provas, segundo os promotores.

Por Mais Goiás

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