COLUNA DO JOÃO BOSCO BITTENCOURT
Governador faz críticas ao governo federal em entrevista a TV baiana
Caiado: “A cada dia que ele (Lula) abre a boca, mais é desacreditado no país” (foto divulgação)
Direto de Salvador (BA), onde lança pré-candidatura à presidência na próxima sexta-feira (4/4), o governador Ronaldo Caiado (UB) fez uma análise crítica da nova queda da aprovação à gestão do presidente Lula (PT), revelada pela pesquisa Genial/Quaest divulgada ontem (2/4). “O governo Lula derreteu. Não sei nem como chegar ao final. Tudo aquilo que prometeu não cumpriu”, afirmou ele, em entrevista à TV Aratu.
Caiado se disse impressionado pelo nível de “desencanto das pessoas” captado pelo levantamento. “A cada dia que ele abre a boca, mais é desacreditado no país”, acrescentou. De acordo com a nova rodada da Genial/Quaest, a desaprovação à gestão federal petista subiu de 49% em janeiro para 56% em março. É a primeira vez desde o início do governo que o índice negativo ultrapassa os 50%. Já a aprovação caiu de 47% para 41%.
Para o governador, o motivo da desaprovação em alta é que demandas essenciais da população não foram atendidas, entre elas o controle da inflação e o reforço na segurança pública. “A população já não suporta mais que as pessoas iludam os eleitores para ganhar uma eleição e depois virem as costas”, destacou ele. Caiado ainda acusou Lula de provocar a alta da inflação “gastando irresponsavelmente de forma perdulária”. “O cidadão que produz, que trabalha, que gera emprego, está retraindo a sua capacidade de investimento, porque nada compete com a agiotagem do atual governo”, acrescentou.
O gestor goiano também mencionou, com preocupação, o que chamou de complacência do governo petista no enfrentamento ao narcotráfico. “Nunca foram capazes de enfrentar o narcotráfico. Eles convivem, eles se integram”, frisou. Para ele, o problema irradia para outras áreas e impacta na vida da população. “É importante que as pessoas entendam que o narcotráfico está crescendo na economia, no transporte urbano, nos postos de gasolina, nos supermercados e em vários setores da economia brasileira”, alertou ao citar o avanço de facções criminosas.
