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Exército de Israel dá ordens para que maior parte de Rafah seja desocupada

de admin

Cidade palestina já está em ruínas desde maio do ano passado após investidas de Israel na região

exército israelense emitiu ordens para que a maior parte de Rafah seja desocupada nesta segunda-feira, 31. A cidade palestina fica ao sul da Faixa de Gaza. O ato indica a possibilidade de uma nova operação terrestre na região. A determinação vem durante o Eid al-Fitr, feriado muçulmano que marca o fim do mês de jejum do Ramadã.

Israel encerrou o cessar-fogo contra o grupo terrorista Hamas no início deste mês, reiniciando os ataques aéreos e também por terra. No início de março, cortou todos os suprimentos de comida, combustível, remédios e ajuda humanitária para os cerca de 2 milhões de palestinos do território para pressionar o Hamas a aceitar mudanças no acordo de trégua.

Palestinos deslocados que fogem de Rafah em meio às operações militares israelenses em andamento após a nova ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, chegam a Khan Younis, Gaza, no domingo, 23 de março de 2025
Palestinos deslocados que fogem de Rafah em meio às operações militares israelenses em andamento após a nova ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, chegam a Khan Younis, Gaza, no domingo, 23 de março de 2025 Foto: Abdel Kareem Hana/AP

O país prometeu intensificar suas operações militares até que o grupo terrorista libere os 59 reféns restantes que detém — dos quais se acredita estarem vivos 24.

Israel também exigiu que o Hamas se desarme e deixe o território; as condições não estavam incluídas no acordo de cessar-fogo e o Hamas as rejeitou.

No domingo, 30, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o país assumiria o controle da segurança em Gaza após a guerra e implementaria a proposta do presidente dos Estados UnidosDonald Trump, de reassentar a população em outros países, descrevendo-a como “emigração voluntária”.

Em maio do ano passado, Israel deixou grande parte da cidade em ruínas após investidas na região em que Rafah faz fronteira com o Egito.

As forças israelenses tomaram uma zona de amortecimento estratégica ao longo da fronteira e não se retiraram dela, como exigido no acordo de cessar-fogo. Israel disse que precisava manter uma presença lá para evitar o contrabando de armas. /AP

Por Estadão


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