Reidimar Silva Santos foi acusado de matar Luana Marcelo Alves
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O Tribunal do Júri em Goiânia condenou Reidimar Silva Santos a 30 anos de reclusão em regime fechado por homicídio, estupro, morte cruel por meio de asfixia, destruição e ocultação de cadáver contra uma adolescente. O crime aconteceu em 27 novembro de 2022 e o julgamento na última segunda-feira (10). Ainda cabe recurso.
Preso dois dias após o crime, Reidimar confessou ter matado a estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, em Goiânia. O crime aconteceu no bairro Madre Germana II. Consta na denúncia da promotora de Justiça Bárbara Olávia Scarpelli, que o acusado abordou a jovem e, com um golpe de mata-leão, a fez desmaiar e depois a estuprou. Ele ainda teria asfixiado a garota, destruído e ocultado o seu cadáver, como descreveu o promotor durante a acusação.
Durante o julgamento, o promotor de Justiça José Carlos Miranda Nery Júnior atuou na acusação em sessão presidida pelo juiz Antônio Fernandes de Oliveira. Ainda na sessão, o promotor recorreu da sentença, tendo em vista a pena aplicada para aumentá-la.
Morte de Luana
A menina de 12 anos desapareceu em 27 de novembro de 2022, após ir a uma padaria localizada a cerca de 400 metros da casa dela. Vídeos de câmeras de segurança mostram parte do percurso realizado na ida e na volta do estabelecimento.
Reidimar admitiu à Polícia Civil que abordou Luana e disse a ela e a levaria em casa de carro, pois precisava acertar algumas dívidas com o pai dela. A menina entrou no veículo, mas foi levada para a residência do investigado.
No imóvel, o homem tentou estuprar a menina, mas como ela resistiu ao abuso, ele a matou enforcada, fato também confirmado pelo suspeito. Em seguida, Reidimar utilizou parte de um freezer e de um guarda-roupa para queimar o corpo da menina. Depois, enterrou e cobriu a cova com cimento.
Apesar de ter tentado, Reidimar negou ter abusado sexualmente de Luana. Ele também afirmou que não sabe porque cometeu o crime e justificou a ação dizendo que estava sob efeito de cocaína e bebidas alcoólicas.
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Por Mais Goiás