Homem apontado como membro de máfia chinesa é reconhecido por câmeras de monitoramento e preso em SP – Blog Folha do Comercio
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Homem apontado como membro de máfia chinesa é reconhecido por câmeras de monitoramento e preso em SP

de admin

Lin Xianbin, 52, é acusado de extorquir comerciantes da 25 de Março. Ele estava foragido do sistema penitenciário desde 2023 e foi identificado por meio das câmeras de reconhecimento facial do programa Smart Sampa

Um membro da máfia chinesa acusado de extorquir comerciantes no centro de São Paulo foi preso pela Guarda Civil Metropolitana na tarde desta terça-feira, 28. Segundo a Prefeitura, ele foi identificado por meio das câmeras de reconhecimento facial do programa Smart Sampa.

Ainda de acordo com a gestão municipal, Lin Xianbin, 52, natural da província de Fujian, na China, estava foragido do sistema penitenciário desde 2023, quando deixou a Penitenciária Cabo PM Marcelo Pires da Silva, em Itaí, no interior paulista, para a saída temporária de Natal. Ele foi conduzido ao 8º Distrito Policial, na região do Brás, onde permanece à disposição das autoridades.

Prisão do homem, apontando como membro de uma máfia chinesa que atua na 25 de Março.

FOTO: Divulgação/Prefeitura de SP
Prisão do homem, apontando como membro de uma máfia chinesa que atua na 25 de Março. FOTO: Divulgação/Prefeitura de SP Foto: Divulgação/Prefeitura de SP

Condenado a 18 anos por extorsão mediante sequestro e associação criminosa, ele é apontado como integrante do Grupo Bitong, uma organização criminosa ligada à Máfia Chinesa, conhecida na comunidade asiática por usar de violência extrema contra as vítimas, praticando sequestros, ameaças e execuções como forma de coação.

De acordo com as investigações, os integrantes praticam extorsão contra outros chineses que comercializam capinhas de celular no centro de São Paulo, especialmente na região da 25 de Março.

A quadrilha exigia grandes quantias em dinheiro para permitir que comerciantes continuassem operando seus negócios e, para isso, não hesitava em sequestrar parentes das vítimas e ameaçar denunciá-las por possíveis irregularidades em suas lojas. A organização é suspeita de envolvimento na morte de ao menos três comerciantes que se recusaram a pagar pelos esquemas de extorsão.

O grupo operava em um apartamento na Rua Senador Queiroz, na região central de São Paulo, onde as vítimas eram coagidas sob a mira de armas de fogo. Entre os crimes pelos quais Xianbin foi condenado, está o sequestro do irmão de um comerciante de acessórios para celulares em 2014. A vítima havia acabado de desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, vinda da China, quando foi levada pelos criminosos, que exigiram R$ 300 mil por sua liberdade.

O Grupo Bitong foi desmantelado em 2017, após operação da Polícia Civil de São Paulo em cooperação com autoridades chinesas. A ação resultou na prisão de 20 pessoas e no cumprimento de mais de 30 mandados de busca e apreensão. Na época, durante as diligências, sete armas de fogo foram encontradas em endereços ligados ao grupo, incluindo pistolas 9mm, calibre .380 e uma arma calibre 6.35, localizada em uma casa no Guarujá, onde sete integrantes foram presos.

Por Estadão


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