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Lula quer se reunir com ‘atacadistas e donos de supermercados’ para baixar preço dos alimentos

de admin

Em vídeo publicado no domingo, 26, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que fará “quantas reuniões forem necessárias para tomar todas as decisões” que garantam a queda dos preços

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai se reunir com atacadistas, donos de supermercados e produtores para “encontrar uma solução” que permita baratear o preço dos alimentos, situação ligada à “alta do dólar” e a “fatores climáticos”.

A alta dos preços está relacionada também à “capacidade de compra do povo”, afirma o presidente. “Na hora que há um aumento na demanda, que o povo pode comprar mais, os vendedores aumentam os preços”, declarou Lula no domingo, 26, em vídeo publicado pela primeira-dama Janja.

Presidente Lula quer conversar com supermercados e atacadistas para tentar encontrar soluções para o elevado preço dos alimentos
Presidente Lula quer conversar com supermercados e atacadistas para tentar encontrar soluções para o elevado preço dos alimentos Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Vamos fazer muitas reuniões com atacadistas, com donos de supermercado, com produtores, para que a gente encontre uma solução para garantir que a comida chegue mais barata de acordo com o seu poder de compra”, continuou afirmando que serão feitas “quantas reuniões forem necessárias para tomar todas as decisões”.

Economistas preveem que a inflação dos alimentos deverá diminuir em 2025. Na sexta-feira, 24, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que Lula enfatizou que o governo não tomará nenhuma medida heterodoxa para controlar o preço dos alimentos no País, como “congelamento de preços, tabelamento ou fiscalização nos supermercados e nas feiras”.

Segundo o ministro, o governo manterá um diálogo com produtores, redes de supermercados e frigoríficos sobre sugestões de como garantir a redução nos preços dos alimentos. A ideia é criar essa ponte com o mercado que, segundo ele, é “onde os preços se realizam”.

Por Estadão


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