Serial killer de Maceió justificava mortes dizendo que vítimas tinham envolvimento com crimes, mas polícia diz que alegação não procede
A Justiça do Alagoas recebeu denúncia do Ministério Público contra Albino Santos de Lima, um homem de 42 anos que é acusado de matar dez pessoas na capital do estado, Maceió. Albino, conhecido como ‘serial killer’ de Maceió, assassinou as vítimas no bairro da Ponta Grossa e se autodenominava “justiceiro”.
De acordo com o inquérito policial, o serial killer justificava seus crimes como uma forma de “punir” pessoas que, segundo ele, tinham comportamentos inadequados ou ligações com o tráfico de drogas. No entanto, o que ocorre é que a polícia não encontrou qualquer indício de envolvimento das vítimas com crimes dessa natureza, o que levou os investigadores a crer que Albino se movia por visões distorcidas e obsessivas sobre aqueles que matou.
“Já foi constatado que o suspeito não tem a menor condição de viver em sociedade, vista a sequência de crimes cometidos. Ele é investigado por um homicídio e duas tentativas, mas há evidências claras de sua participação em outros casos, todos com características de extrema violência e perversidade”, diz o promotor Antônio Vilas Boas. As informações estão em reportagem do Metrópoles.
A denúncia do MP informa também que Albino despreza mulheres e guardava dossiês com informações a respeito de futuros alvos, a quem ele identificava com termos pejorativos. O homem encontra-se detido em um presídio de segurança máxima em Alagoas, em prisão preventiva. “Estamos diante de um indivíduo que age com total frieza”, complementou o promotor.
Por Mais Goiás
