Crime aconteceu em 2016. Fabiano Santos Gonzaga foi condenado a 15 anos de prisão, mas já está solto
O padre Fabiano Santos Gonzaga, que abusou de um adolescente de 15 anos com deficiência em Caldas Novas, foi expulso da Igreja Católica. Fabiano era pároco em Frutal, Minas Gerais, quando o crime ocorreu, em 4 de junho de 2016, no mesmo data em que o Papa Francisco assinou um decreto para instituir bispos por negligência em casos de pedofilia.
Conforme publicado pelo Metrópoles, a Arquidiocese de Uberaba informou que ele não foi excomungado, mas “reduzido a um estado laico e não é mais padre”.
Fabiano Santos Gonzaga foi preso em flagrante e indiciado por estupro de vulnerável. Ele foi condenado a 15 anos – a pena máxima estipulada para o crime na época.
O caso do padre teve prisão instantânea, Justiça célere e cumprimento de pena rápido. Hoje, oito anos após o crime, Fabiano está em liberdade desde que saiu da penitenciária em Araxá (MG) em 24 de outubro de 2023 e, conforme a lei, não pode ser mais punido pelo crime cometido.
Na época em que cometeu o abuso, Fabiano abordou o menor de idade em uma sauna em um clube de Caldas Novas (GO), tocou em suas partes íntimas e o obrigou a fazer sexo oral. O menor contou à mãe, que denunciou o religioso.
Ao Metrópoles, a mãe do garoto com atraso intelectual disse que ficou decepcionada com a soltura do ex-padre e que ainda dói falar sobre o assunto.
Por Mais Goiás