PLANALTO
Ex-presidente está inelegível até 2030
Bolsonaro pode indicar Michelle à presidência, desde que ele seja ministro (Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse à CNN Brasil, nesta quinta-feira (23), que pode lançar sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), para disputar a presidência em 2026. Contudo, desde que fosse garantido na Casa Civil.
“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela [Michelle] está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora [posse de Donald Trump] vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas [em indicá-la para cabeça de chapa], seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser [candidata à presidência]”, afirmou.
Bolsonaro está inelegível até 20230 por condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2023, ele foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação devido a uma reunião com embaixadores estrangeiros, em 2022, quando atacou o sistema eleitoral brasileiro sem provas.
Em um segundo processo, o ex-presidente teve condenação no TSE, também por abuso de poder político e econômico, mas nas cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022. Ele tenta reverter a situação na Justiça, mas mantém um “plano B”, no caso, Michelle.
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) chegou a tentar a bênção de Bolsonaro para disputar o Planalto, mas se distanciou nas eleições municipais, quando estiveram lados opostos. Além disso, a declaração do ex-presidente confirma a outros gestores da direita a ausência do apoio dele. Entre eles, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR).
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