Casal processa aérea em US$ 1 milhão por bloco de gelo que teria caído de avião e atingido sua casa – Blog Folha do Comercio
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Casal processa aérea em US$ 1 milhão por bloco de gelo que teria caído de avião e atingido sua casa

de admin

Bloco ‘do tamanho de uma melancia’ teria caído perto dos travesseiros da cama do casal; procurada pela reportagem, empresa não comentou o processo

No dia de Ano-Novo de 2024, Michael Reese e Leah Ferrarini estavam se preparando para dormir quando um “grande bloco de gelo, do tamanho de uma melancia” repentinamente atingiu o quarto perto de seus travesseiros – eles “escaparam por pouco de uma lesão física devastadora”, de acordo com um processo obtido pela revista Fortune.

Reese e Ferrarini, que vivem próximos ao Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), na Califórnia (EUA), estão processando a JetBlue em US$ 1 milhão, alegando que um dos aviões da companhia foi responsável pelo projétil congelado, causando “danos extensos ao telhado de sua casa”. A ação civil, protocolada em 9 de janeiro de 2025, alega que o bloco de gelo veio do voo 2715 da JetBlue, que estava sobrevoando a casa do casal naquele exato momento. “Na JetBlue, a segurança é nossa prioridade número um e guia tudo o que fazemos”, afirmou um porta-voz da empresa à Fortune. “Devido ao litígio em andamento, não faremos comentários sobre este caso.” O voo em questão estava supostamente vindo de Nova York para o LAX quando o bloco de gelo atravessou o teto do quarto.

Segundo o processo, o incidente causou danos materiais milionário à casa e ao telhado, e o casal está processando por negligência e invasão de propriedade. Eles estão buscando compensação por perda de trabalho e necessidade de se mudarem, incluindo US$ 300 mil por sofrimento emocional, US$ 300 mil por dor, sofrimento e inconveniência, US$ 40 mil em despesas médicas e US$ 360 mil em danos materiais, de acordo com o Business Insider.

Christopher A. Kanne, advogado do escritório Engstrom, Lipscomb & Lack, de Los Angeles, é listado como representante de Reese e Ferrarini. Kanne não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Fortune.

Casal está processando a JetBlue por estragos em sua casa após bloco de gelo atingir o telhado
Casal está processando a JetBlue por estragos em sua casa após bloco de gelo atingir o telhado Foto: Chris O’meara/AP

“Histórico de problemas com água potável”

Logo após o incidente, a polícia e o corpo de bombeiros foram chamados à casa do casal, e a Administração Federal de Aviação (FAA) iniciou uma investigação. Segundo o processo, a FAA descobriu que a aeronave tinha um “histórico de problemas com água potável desde julho de 2023” e foi supostamente responsável por um incidente semelhante em agosto de 2023. Nesse caso, uma placa de “gelo transparente” caiu no teto de uma casa em Boston, de acordo com a queixa.

Após o incidente envolvendo Reese e Ferrarini, a JetBlue lançou uma “investigação e conduziu testes e inspeções aprofundadas” de uma válvula que foi removida da aeronave após a queda do gelo, segundo o processo. Mas os esforços da JetBlue foram tardios. “Se a JetBlue tivesse agido assim que foi alertada sobre o problema em julho de 2023, o lançamento do grande bloco de gelo na casa dos reclamantes não teria ocorrido”, alega o processo.

“Ansiosos e deprimidos”

Antes do incidente, ouvir aviões sobrevoando era algo comum para o casal — acontecia a cada um a cinco minutos, dada a proximidade com um aeroporto movimentado. Mas agora eles relatam que “se encolhem de medo a cada avião que passa por cima de sua casa” e não conseguem mais “dormir confortavelmente… sem pensar no incidente”, segundo o processo.

O medo também causou, supostamente, insônia significativa em Reese, o que o forçou a recusar trabalhos como motorista comercial na indústria de TV e cinema. Os danos físicos e emocionais estão forçando o casal a se mudar, por medo de que isso aconteça novamente, de acordo com o processo. Isso é especialmente difícil para Reese e Ferrarini, considerando que eles se referem à casa como o “lar dos sonhos” ao longo do processo.

“O incidente os deixou ansiosos e deprimidos, sentindo-se inseguros no que era o lar dos seus sonhos”, afirma a queixa. O casal comprou a casa em junho de 2020 e a reformou para torná-la um lugar onde poderiam “viver por muitos anos”.

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Por Estadão


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