“Não dialoga e nem leva em consideração as condições econômicas atuais enfrentadas pelos estudantes”
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás criticou o reajuste de 6,72% nas mensalidades da instituição. Em nota ao Mais Goiás, o DCE disse que a mudança “não dialoga e nem leva em consideração as condições econômicas atuais enfrentadas pelos estudantes”.
Ainda conforme o diretório, “a imposição de um aumento tão significativo nas mensalidades sem um debate transparente com a comunidade acadêmica reflete um descompasso entre as necessidades dos estudantes e as políticas adotadas pela administração da instituição”. Disse, ainda, que a medida agrava a desigualdade social e educacional, uma vez que dificulta o acesso e a permanência no ensino superior para grande parte dos estudantes.
A nota reforça que a educação não pode ser tratada como mero serviço mercadológico, mas como direito fundamental e acessível a todos. E reitera que não é possível admitir que o peso da gestão financeira recaia sobre os estudantes que enfrentam dificuldades financeiras e estruturais para garantir sua formação.
O Mais Goiás procurou a PUC-GO para comentar a posição do DCE às 13h16. A assessoria informou que se posicionaria, mas a universidade mudou de ideia e disse que não se manifestaria às 15h24.
Nota do DCE da PUC Goiás:
“O reajuste de 6,72% nas mensalidades não dialoga e nem leva em consideração as condições econômicas atuais enfrentadas pelos estudantes.
A imposição de um aumento tão significativo nas mensalidades sem um debate transparente com a comunidade acadêmica reflete um descompasso entre as necessidades dos estudantes e as políticas adotadas pela administração da instituição. Este tipo de medida agrava ainda mais a desigualdade social e educacional, ao dificultar o acesso e a permanência no ensino superior para grande parte dos estudantes.
Entendemos que a gestão financeira das instituições de ensino é um desafio, mas não podemos admitir que o peso dessa responsabilidade recaia, mais uma vez, sobre os estudantes, que muitas das vezes enfrentam dificuldades financeiras e estruturais para garantir sua formação. A educação não pode ser tratada como um serviço meramente mercadológico, mas sim como um direito fundamental, acessível a todos.”
Por Mais Goiás