Emma Rorison, de 50 anos, foi condenada a 20 meses de prisão
Mulher finge ter HIV, câncer e ter sido estuprada para receber auxílio-doença: Emma Rorison, de 50 anos, foi condenada nesta semana a 20 meses de prisão em fraude envolvendo auxílio-doença em Nottingham (Inglaterra). A pena será suspensa por um período de dois anos, quando a inglesa ficará sob supervisão da Justiça.
A fraudadora alegou ao seu empregador, a seguradora Domestic and General, que havia contraído HIV por estupro e que tinha câncer. Ela falsificou os seus próprios atestados médicos usando os nomes de médicos reais, pelos quais garantiu auxílio-doença de pouco mais de 22 mil libras (R$ 165 mil).
Quando a empresa pediu para ver os registros médicos, Emma recusou firmemente. O caso foi denunciado pela seguradora, e a fraude foi descoberta, de acordo com o “Nottinghamshire Live”. A consultora de relações com o cliente acabou demitida.
“Em setembro de 2021, ela disse que estava sofrendo de ansiedade devido à radioterapia e em 2022 disse que havia sido estuprada e contraído HIV. Seu empregador pediu consentimento para ver seus registros médicos, mas ela recusou”, afirmou o promotor do caso. “Ela então enviou cartas ao seu empregador alegando ser de médicos do Woodthorpe Hospital, o que supostamente confirmava o HIV. Um funcionário do Woodthorpe Hospital, porém, confirmou que essas cartas não eram genuínas. Ela foi chamada ao Domestic and General e acabou demitida”, acrescentou.
“Por um longo período de tempo, você perseguiu seu empregador para lhe conceder mais de 22 mil libras em auxílio-doença aos quais você não tinha direito. Você conduziu um extenso caso de fraude e criou cartas fictícias do hospital, o que resultou no recebimento de somas substanciais de dinheiro às quais você não tinha direito”, afirmou o juiz que cuidou do caso.
*VIA EXTRA
