A casa que a socialite dividia com o marido e dois filhos custou US$ 8,4 milhões e foi comprada em 2021
Paris Hilton é uma das celebridades que teve a sua casa consumida pelo fogo, nos incêndios florestais no Sul da Califórnia desta semana.
Em suas redes sociais, a socialite postou o que resta da sua casa em Malibu e desabafou sobre o incidente: “Estou aqui, no local que era nossa casa, e a dor é verdadeiramente indescritível”.
Ela conta que soube do incêndio pela TV e a sua primeira reação foi não acreditar. “Mas, agora estou aqui e vendo com os meus próprios olhos, parece que meu coração se partiu em um milhão de pedaços”, completou.
O imóvel, comprado em 2021 por US$ 8,4 milhões (aproximadamente R$ 51 milhões), servia de casa para Paris Hilton, seu marido, o empresário Carter Reum, e para os dois filhos Phoenix e London. “Esta casa não era apenas um lugar para morar – era onde sonhávamos, ríamos e criávamos as memórias mais lindas como família. Foi onde Phoenix, com suas pequenas mãos, fez obras de arte que guardarei para sempre, onde o amor e a vida preenchiam cada canto. Ver tudo reduzido a cinzas… é devastador além das palavras”, desabafou a herdeira, que agradeceu aos bombeiros, socorristas e voluntários.
“Nós vamos reconstruir, vamos nos curar e nos levantaremos mais fortes do que antes. Que isso seja um lembrete para abraçar seus entes queridos. Valorize os momentos. A vida pode mudar num instante, e é o amor que compartilhamos que realmente importa. Estou enviando todo o meu amor para todos que estão sofrendo neste momento”, concluiu o post.
Sobre os incêndios no Sul da Califórnia
Uma série de incêndios florestais de grandes proporções atinge desde terça-feira, 7, a região de Los Angeles, no sul da Califórnia. Há pelo menos cinco mortes e mais de 130 mil pessoas foram evacuadas de suas casas. O fogo, impulsionado por rajadas de vento comparáveis à intensidade de um furacão, se espalhou rapidamente por vários bairros.
Especialistas apontam que combinações de fatores que impulsionaram as queimadas – seca prolongada e ventos quentes – antes eram raros e agora se tornarão cada vez mais comuns. Isso eleva o risco de eventos climáticos extremos, que serão mais frequentes e intensos.
Agências de meteorologia confirmaram nesta sexta-feira, 10, que em 2024 a Terra teve o ano mais quente da história. Para piorar, a previsão é um fenômeno La Niña, que ajuda a resfriar a temperatura do planeta, mais fraco neste ano.
A tempestade de vento, que deve durar dias e com rajadas que podem chegar a 160 km/h, castiga áreas que não recebem volume significativo de chuva há meses.
Embora a região tenha enfrentado outros incêndios devastadores no passado, como em 2017 e 2018, especialistas afirmam que esses fenômenos têm se tornado mais perigosos e frequentes.
Por Estadão