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Diplomatas americanos visitam a Síria para reunião com novos líderes do país

de admin

Estados Unidos não visitavam formalmente o país desde o fechamento da embaixada em Damasco, em 2012

Os primeiros diplomatas dos Estados Unidos a visitar a Síria desde a deposição do presidente Bashar Assad no início deste mês chegaram a Damasco para conversar com os novos líderes do país.

A secretária de Estado assistente para Assuntos do Oriente, Barbara Leaf, o ex-enviado especial para a Síria Daniel Rubinstein e o enviado-chefe do governo Biden para negociações de reféns, Roger Carstens, compõem o grupo enviado para conversar com os líderes interinos da Síria, informou o Departamento de Estado nesta sexta-feira, 20.

É a primeira equipe de diplomatas americanos a visitar formalmente a Síria em mais de uma década, desde que os EUA fecharam sua embaixada em Damasco em 2012.

“Eles se envolverão diretamente com o povo sírio, incluindo membros da sociedade civil, ativistas, membros de diferentes comunidades e outras vozes sírias sobre sua visão para o futuro de seu país e como os Estados Unidos podem ajudar a apoiá-los”, disse o Departamento de Estado.

Ativistas sírios se reuniram na praça Umayyad durante um protesto para exigir um estado laico, em Damasco, em 19 de dezembro de 2024
Ativistas sírios se reuniram na praça Umayyad durante um protesto para exigir um estado laico, em Damasco, em 19 de dezembro de 2024 Foto: Omar Sanadiki/AP

No topo da agenda está a busca por informações sobre o paradeiro do jornalista americano Austin Tice, que desapareceu na Síria em 2012.

O grupo rebelde que liderou o ataque a Damasco que forçou Assad a fugir — Hayat Tahrir al-Sham, ou HTS — é designado como uma organização terrorista estrangeira pelos Estados Unidos e outros. Embora essa designação venha com uma série de sanções, ela não proíbe autoridades dos EUA de falar com seus membros ou líderes.

A visita dos diplomatas a Damasco não resultará na reabertura imediata da embaixada dos EUA, que está sob a proteção do governo tcheco, de acordo com autoridades americanas, que disseram que as decisões sobre o reconhecimento diplomático serão tomadas quando as novas autoridades sírias deixarem suas intenções claras. /AP

Por Estadão


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