Thompson, CEO de uma grande empresa de saúde, foi atingido por disparos em frente a um hotel na última quarta-feira
A polícia da Pensilvânia prendeu nesta segunda-feira (9) um homem suspeito de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, em Nova York. O suspeito foi localizado em um restaurante McDonald’s na cidade de Altoona, portando uma arma similar à usada no crime, além de um silenciador e identidades falsas.
O crime ocorreu na última quarta-feira (4), quando Thompson foi baleado do lado de fora de um hotel em Midtown, próximo ao Radio City Music Hall, onde participava de uma conferência de investidores de sua empresa.
O homem foi identificado após uma denúncia de um cliente do McDonald’s, que o reconheceu por volta das 9h15. Ele apresentou à polícia a mesma identidade falsa de Nova Jersey que havia sido utilizada no check-in de um albergue no Upper West Side de Manhattan, dias antes do assassinato.
De acordo com as autoridades, a arma em posse do suspeito é uma “arma fantasma”, montada a partir de peças compradas online, sem registro formal. Embora esteja sob custódia por acusações relacionadas à posse de documentos falsos, ele ainda não foi formalmente acusado pelo assassinato de Thompson.
As investigações indicam que o suspeito chegou a Nova York no dia 24 de novembro, viajando de ônibus. Dez dias depois, ele teria disparado contra Thompson e fugido da cidade em outro ônibus, desta vez com destino a Altoona.
Os policiais acreditam que o homem usou documentos falsos durante suas viagens e buscam cruzar informações com as listas de passageiros da Greyhound. Um celular encontrado no trajeto da fuga está sendo analisado para identificar possíveis pistas.
Durante a busca, a polícia divulgou imagens do suspeito capturadas por câmeras de segurança, mostrando-o em um táxi com o rosto parcialmente coberto. Próximo ao local do crime, investigadores encontraram uma mochila contendo uma jaqueta da marca Tommy Hilfiger e dinheiro falso do jogo Banco Imobiliário.
O FBI oferecia uma recompensa de US$ 50 mil (cerca de R$ 300 mil) por informações que levassem à captura do assassino.
Investigadores da polícia de Nova York estão se dirigindo a Altoona para interrogar o homem e avançar nas investigações. Enquanto isso, o caso continua chamando atenção nacional pela complexidade da fuga e o perfil da vítima, um executivo de alto escalão da área de saúde.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou no sábado (7) que “a rede está se fechando” sobre o responsável pelo crime.
Com informações de O Globo