João Barone, Frejat e Paulo Ricardo participam dos 50 anos do Especial do Roberto Carlos
Três ícones do Rock brasileiro, João Barone (Paralamas do Sucesso), Frejat (Barão Vermelho) e Paulo Ricardo (RPM) participaram das gravações do Especial de fim de ano do Roberto Carlos, que vai ao ar no dia 25 de dezembro. Aqui, o trio fala da experiência de participar do programa e das memórias emotivas e familiares com o rei. A seguir:
João Barone
Como é participar da celebração de 50 anos do Especial Roberto Carlos?
Participar do Especial de 50 anos do Roberto Carlos é uma emoção sem tamanho. Ao longo desses anos todos, talvez o momento culminante da televisão brasileira seja o aguardado especial de fim de ano do Roberto Carlos. Essa época do ano ocupa um lugar muito emocional no coração das pessoas. É um momento muito aguardado, que simboliza o congraçamento e a reunião de todos ao redor do Natal. Esse momento sensível e emocionante encontra o lado sentimental de todo brasileiro.
Tem alguma memória/história de família com o Especial?
Uma memória sentimental que tenho é da minha mãe. Ela sempre perguntava: ‘Meu filho, quando é que vocês vão aparecer no especial do Roberto Carlos?’ É a maior consagração que alguém pode ter”. Eu dizia: ‘Ah, mãe, uma hora dessas a gente vai, né?” Hoje, minha mãe, Dona Elisa, deve estar levando um papo com a Lady Laura lá no paraíso, feliz da vida que o filho está participando do especial do Roberto Carlos.
Paulo Ricardo
Como é participar da celebração dos 50 Anos de Especial do Roberto Carlos?
É um sonho, né? Porque nós crescemos ouvindo o Roberto, que, independentemente do imenso leque de gêneros musicais que ele domina com maestria, foi o cara que introduziu o rock e a jovem guarda para a minha geração. O filme Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura foi fundamental na minha vida. Eu tinha cinco anos e fiquei enlouquecido, decidi que era aquilo que eu queria fazer. Desde então, todos os encontros com ele são mágicos, como se fossem com uma entidade. Participar de algo musicalmente com ele é uma honra, uma credencial de cavaleiro do rei.
Frejat
Você tem alguma memória afetiva relacionada ao Roberto Carlos?
Sim, sempre lembro dos momentos dele com o Erasmo. Ele não chamava o Erasmo apenas para as baladas românticas, mas para as partes mais rock’n’roll, que sempre me pegavam. Em 1994, produzi um tributo ao Roberto, trazendo artistas novos para regravarem suas músicas, e isso foi uma experiência incrível.
Por Estadão