Ex-jogador defendeu o Brasil na semifinal da Copa de 1998 e foi campeão Paulista pelo time tricolor
Zé Carlos, lateral-direito que fez sucesso com a camisa do São Paulo e defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, morreu nesta sexta-feira, aos 56 anos. O jogador foi vítima de um infarto fulminante em Osasco, na Região Metropolitana de SP. A notícia foi confirmada pelo time do Morumbi em nota oficial.
“O São Paulo Futebol Clube expressa suas mais sinceras condolências e se solidariza com os familiares, amigos e admiradores de Zé Carlos neste momento de profunda dor”, escreveu o clube tricolor.
Zé Carlos estava hospedado na casa de uma sobrinha quando veio a óbito. O Corpo de Bombeiros foi acionado para a residência após os familiares estranharem o ex-jogador não acordar na manhã desta sexta. Ele foi socorrido e levado para uma unidade de Pronto Socorro no bairro Santo Antônio, onde os médicos constataram a morte.
O ex-atleta do São Paulo deixa uma filha de 8 anos, e um menino, de 16. A mãe das crianças, ex-companheira do lateral, lamentou a perda em publicação nas redes sociais. “Deixou o seu legado de simplicidade, um homem honesto, trabalhador, com um coração puro”, escreveu.
José Carlos de Almeida nasceu em Presidente Bernardes, no interior paulista, em 14 de novembro de 1967. Após se destacar na Matonense, foi contratado pelo São Paulo na temporada 1997, sendo campeão Paulista no ano seguinte. Ele ficou na equipe tricolor até 2000, acumulando 72 jogos e dois gols.
As boas atuações com a camisa são-paulina renderam ao jogador o apelido de Super Zé. Ele chamou a atenção de Zagallo, que convocou o atleta para a Copa do Mundo de 1998, na França. Ele foi titular na semifinal do Mundial, no empate por 1 a 1 com a Holanda, quando a seleção passou nos pênaltis para a final, vencida pelo anfitriões naquela edição.
Zé Carlos passou ainda por Grêmio, Ponte Preta, Juventude, Portuguesa e Joinville, além de clubes de menor expressão de SP, como São José, Nacional, Marília e União São João. Ele encerrou a carreira em 2005, vestindo a camisa do Noroeste.
Por Estadão