Ronaldo Caiado (ao cento), sua esposa Gracinha e seus filhos Ronaldo Caiado Filho, Anna Vitória Caiado, Maria Caiado e Marcela Caiado
De acordo com informações atualizadas do Portal de Transparência do Governo de Goiás, o total de pagamentos mensais a servidores parentes governador do estado, o bolsonarista Ronaldo Caiado (União Brasil), continua sendo significativo.
Atualmente, esses funcionários recebem aproximadamente R$ 570 mil por mês em contratos comissionados, temporários, efetivos e de estágios. Os salários individuais variam entre R$ 5 mil e R$ 34 mil mensais, com apenas 15 servidores recebendo menos de R$ 5 mil mensais.
Em um ano, isso resulta em cerca de R$ 6,84 milhões pagos a esses servidores. Em um mandato de quatro anos, o valor chega a aproximadamente R$ 27,36 milhões. Ao extrapolar para um possível período de oito anos, o total seria de R$ 54,72 milhões.
Outros membros da família de Caiado, como Adriano da Rocha Lima, secretário-geral de Governo e primo do governador, também faz parte da folha de pagamento do estado. O envolvimento da família se estende à Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), na qual a diretora-geral Adryanna Melo Caiado recebe um salário de R$ 27.760 mensais.
Outros parentes do governador na OVG incluem Décio Agrario Calazans Wendorf de Carvalho e Roberta Wendorf de Carvalho, com salários de R$ 16 mil e R$ 20 mil mensais, respectivamente.
Caiado quer ser presidente
O goiano tem se movimentado para viabilizar sua candidatura à presidência em 2026, gerando desconforto entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que trabalha para reverter sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a colunista do Globo Bela Megale, Caiado considera Bolsonaro como uma “carta fora do baralho”.
Bolsonaro tem reclamado a interlocutores das articulações do governador, incluindo seus esforços para se posicionar como uma alternativa dentro do bolsonarismo.
Recentemente, Caiado intensificou seus acenos à direita, com destaque para sua viagem a Israel e sua presença em uma manifestação pró-Bolsonaro em São Paulo, ainda que sem convite para discursar.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
