Unidade do Governo de Goiás no município de Uruaçu é referência em casos de média e alta complexidade e conta com o primeiro centro de oncologia da rede estadual
Conhecido como Gigante do Norte, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), faz jus ao apelido: realizou, somente no primeiro trimestre de 2024, mais de 150 mil atendimentos humanizados à população dos 60 municípios que integram a macrorregião do centro-norte do Estado.
Referência em casos de média e alta complexidade, a unidade do Governo de Goiás administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed) no município de Uruaçu se destaca pelo seu perfil assistencial em oncologia, traumatologia e gestação de alto risco.
Nesses três meses, o HCN realizou 125.628 exames laboratoriais e de imagem, 21.860 consultas médicas, oncológicas e multidisciplinares, 4.976 internações, 2.018 cirurgias e 299 partos, somando um total de 154.781 atendimentos prestados à população goiana. Além disso, foram registrados mais de 7,7 mil atendimentos somente no pronto-socorro nesse mesmo período.
O Gigante do Norte tem 283 leitos ativos, que representam 25% dos leitos do Estado de Goiás, além de uma equipe médica e multiprofissional qualificada que busca sempre oferecer atendimento humanizado à população. Para o diretor assistencial do HCN, João Batista da Cunha, esses números comprovam a importância do hospital para a população do interior de Goiás e para a regionalização da saúde no Estado.
“É muito gratificante saber que o HCN é referência no Estado e dispõe de tecnologia de ponta e atendimento humanizado. Conseguimos mensurar não apenas em números o impacto positivo que a unidade traz na vida da população do Centro-Norte Goiano, mas também pela competência técnica de seus profissionais de saúde, eficácia dos tratamentos, segurança do paciente, acessibilidade aos serviços oferecidos e respeito às necessidades individuais de cada paciente”, destaca o diretor.
Classificação de risco
Antes de entrar para a consulta, todos os pacientes são classificados de acordo com o Protocolo de Manchester – um sistema mundial adotado em hospitais e serviços de saúde –, para identificar a gravidade de cada caso. É importante ressaltar que sempre que um paciente chega ao pronto-socorro, é norma realizar sua classificação de acordo com a gravidade de seu quadro clínico. Assim, os pacientes que apresentam maior risco são atendidos primeiro.
A classificação de risco visa otimizar o fluxo de pacientes, garantindo que aqueles com necessidades urgentes recebam atenção imediata e adequada, ao mesmo tempo em que busca direcionar os casos menos urgentes para locais mais apropriados, contribuindo para um sistema de saúde mais eficiente e eficaz.
Victor Weber/Imed