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Pimenta diz que móveis do Alvorada foram encontrados ‘danificados e muito estragados’ – Política – CartaCapital

de admin


O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta quinta 21, que os 261 móveis do Palácio da Alvorada supostamente desaparecidos durante a transição de governo foram localizados “danificados e muito estragados” em várias dependências da Presidência.

A afirmação foi dada um dia depois do jornal Folha de São Paulo revelar que o governo concluiu a auditoria do patrimônio após o presidente Lula (PT) mencionar a falta dos bens supostamente levados por Jair Bolsonaro (PL) e Michelle no fim de 2022. Após o caso, novos bens de luxo foram adquiridos para o Alvorada. 

Segundo Pimenta, a responsabilidade pelo não encontro dos itens no início do governo de Lula foi atribuída a um relatório elaborado pela administração anterior, que listou as mobílias como desaparecidas.

“No processo da transição, foi feito um inventário de todos os itens que fazem parte do patrimônio do Alvorada. Esse documento é um relatório que foi elaborado pelo governo Bolsonaro”, explicou o ministro a jornalistas.

“No processo da transição, foi feito um inventário de todos os itens que fazem parte do patrimônio do Alvorada. Esse documento é um relatório que foi elaborado pelo governo Bolsonaro, entregue no dia 4 de janeiro (de ano de 2023). E é esse documento do governo Bolsonaro, que informa que 261 itens que fazem parte do patrimônio do Palácio da Alvorada não foram encontrados”, completou.

Pimenta afirmou também que os móveis estavam “espalhados por depósitos” do Alvorada, e que muitos foram encontrados “danificados” e “estragados”.

“Não havia nenhum tipo de controle. Ao longo do ano nós conseguimos encontrar esses itens. Muitos desses itens, inclusive, eram itens que estavam danificados, eram móveis que estavam muito estragados, espalhados por depósitos”, declarou.

Na coletiva, o chefe da Secom voltou a endossar que a estadia de Bolsonaro havia deteriorado as condições do Alvorada. “Se fosse um cidadão, não teria conseguido entregar uma casa para a imobiliária”, disse.

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