O material que emergiu da decisão de Alexandre de Moraes, base para a operação da PF na quinta-feira passada, 8, já seria suficiente para causar forte agitação nas Forças Armadas.
Só que aquilo parece ser apenas o início. As revelações em conta-gotas sobre a participação de militares de alta patente nas articulações para um golpe de estado não cessam e estão estressando o ambiente na caserna.
Entre os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, segundo seus interlocutores, existe a preocupação com as mensagens sempre em cores agressivas de alguns militares que vieram a público na última semana — de Braga Netto a Mauro Cid, passando pelo general Mario Fernandes, entre outros.
Assim como há o receio que se formem grupos de solidariedade a turma golpista.
Diz um interlocutor do Ministério da Defesa:
— Foi um ano inteiro tentando desarmar os espíritos. O que acontece agora é inevitável, não dá para varrer debaixo do tapete, mas dificulta a consolidar a harmonia que se buscava.
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